04 janeiro 2012

Chuvas de Verão... de novo

Janeiro chegou e com ele o ano novo vida nova, IPTU, IPVA, matrícula escolar, impostos mil e as chuvas de verão.
Cidade impermeabilizada pelo cimento e asfalto, cada vez menos arvores, parques verdes, gramados e jardins nas casas. As construções antigas de tamanho razoável com quintal com jardinzinho ou uma ou duas arvores dá espaço aos prédios cada vez mais altos e estreitos.
Onde eu quero chegar com isso? Faça as “contas”! Mais gente, mais, esgoto, mais lixo e num lugar sem espaço para uma aérea permeável, uma arvore sequer! Nas calçadas, é só olhar, as arvores são podadas de maneira errada, suas raízes são acimentadas nas calçadas praticamente estrangulas e muitas vezes são feitas de postes com anúncios e placas penduras no tronco.
No sudeste, a última semana do ano já foi de chuva e mortes na região, um anúncio assustador do que, bem provavelmente, deve acontecer nesse verão assim como nos verões dos últimos anos. Será uma questão atmosférica ou uma coincidência por ser uma região cada vez mais populosa, industrializada (poluída) e consequentemente impermeável?
A gente tem ocupado todo cantinho disponível nas grandes cidades. Quando digo “todo cantinho” é todo cantinho mesmo! Desde encostas dos morros – e os topos também, até as margens dos rios. Sempre vemos casas construídas dentro do rio em cima das palafitas!
Resultado dessa conta, todos sabem: Enchentes, desmoronamento, mortes por afogamento e soterramento, prejuízos financeiros, materiais e emocionais já que as pessoas que mais sofrem com as consequências são as mais pobres que por sua vez não tem acesso a uma moradia segura, sistema de saúde decente quando ficam em contato com a água podre de esgoto que invade a sua casa, defesa civil ineficaz e sem funcionários suficientes para a demanda e talvez sem preparo, sem treinamento e sem recursos para evitar tragédias.
E aí, como vai ficar esse ano? A gente já sabe, infelizmente, o que vai acontecer. Mas, o que dá para fazer?
Culpar os governantes? Foi a gente que deu o cargo a eles; xingar os EUA que não assinam nenhum tratado ou esbravejar contra as grandes industrias poluentes? A gente continua comprando os seus produtos (independente do motivo, por gosto, por preço, comodidade); culpar Deus, a má sorte, o destino ou os próprios moradores, afinal, onde já se viu construir num lugar desses?
O tema é complexo, complicado, chato e perfeitamente discutível. Temos que discuti-lo para poder tomar as melhores atitudes para resolver ou minimizar as consequências e o sofrimento de quem passa por isso todos os anos (como se uma vez na vida perder tudo ou um ente querido ou ainda as duas coisas, não fosse o bastante).
Mas sempre que possível optar por produto/bem de consumo que não agride (ou que agride menos o meio ambiente), plantar uma árvore, jogar lixo no lixo, usar a menor quantidade possível de sacolas plásticas (do tipo sacolinha de mercado) ou reciclar são atitudes que já podem ser tomadas a qualquer momento.
Você aí, faz a sua parte ou fica só reclamando ou olhando as noticias da TV e falando “caramba amanhã to ferrado para ir ao trabalho”?

Um comentário:

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