Chuvas de Verão... de novo

Janeiro chegou e com ele o ano novo vida nova, IPTU, IPVA, matrícula escolar, impostos mil e as chuvas de verão.

Cidade impermeabilizada pelo cimento e asfalto, cada vez menos arvores, parques verdes, gramados e jardins nas casas. As construções antigas de tamanho razoável com quintal com jardinzinho ou uma ou duas arvores dá espaço aos prédios cada vez mais altos e estreitos.

Onde eu quero chegar com isso? Faça as “contas”! Mais gente, mais, esgoto, mais lixo e num lugar sem espaço para uma aérea permeável, uma arvore sequer! Nas calçadas, é só olhar, as arvores são podadas de maneira errada, suas raízes são acimentadas nas calçadas praticamente estrangulas e muitas vezes são feitas de postes com anúncios e placas penduras no tronco.

No sudeste, a última semana do ano já foi de chuva e mortes na região, um anúncio assustador do que, bem provavelmente, deve acontecer nesse verão assim como nos verões dos últimos anos. Será uma questão atmosférica ou uma coincidência por ser uma região cada vez mais populosa, industrializada (poluída) e consequentemente impermeável?

A gente tem ocupado todo cantinho disponível nas grandes cidades. Quando digo “todo cantinho” é todo cantinho mesmo! Desde encostas dos morros – e os topos também, até as margens dos rios. Sempre vemos casas construídas dentro do rio em cima das palafitas!

Resultado dessa conta, todos sabem: Enchentes, desmoronamento, mortes por afogamento e soterramento, prejuízos financeiros, materiais e emocionais já que as pessoas que mais sofrem com as consequências são as mais pobres que por sua vez não tem acesso a uma moradia segura, sistema de saúde decente quando ficam em contato com a água podre de esgoto que invade a sua casa, defesa civil ineficaz e sem funcionários suficientes para a demanda e talvez sem preparo, sem treinamento e sem recursos para evitar tragédias.

E aí, como vai ficar esse ano? A gente já sabe, infelizmente, o que vai acontecer. Mas, o que dá para fazer?

Culpar os governantes? Foi a gente que deu o cargo a eles; xingar os EUA que não assinam nenhum tratado ou esbravejar contra as grandes industrias poluentes? A gente continua comprando os seus produtos (independente do motivo, por gosto, por preço, comodidade); culpar Deus, a má sorte, o destino ou os próprios moradores, afinal, onde já se viu construir num lugar desses?

O tema é complexo, complicado, chato e perfeitamente discutível. Temos que discuti-lo para poder tomar as melhores atitudes para resolver ou minimizar as consequências e o sofrimento de quem passa por isso todos os anos (como se uma vez na vida perder tudo ou um ente querido ou ainda as duas coisas, não fosse o bastante).

Mas sempre que possível optar por produto/bem de consumo que não agride (ou que agride menos o meio ambiente), plantar uma árvore, jogar lixo no lixo, usar a menor quantidade possível de sacolas plásticas (do tipo sacolinha de mercado) ou reciclar são atitudes que já podem ser tomadas a qualquer momento.

Você aí, faz a sua parte ou fica só reclamando ou olhando as noticias da TV e falando “caramba amanhã to ferrado para ir ao trabalho”?

A vida da gente. Acontece mesmo ou é coisa de novela?

A novela “A Vida da Gente”(Globo 18horas), tem chamado a atenção por dois motivos:

O primeiro é que essa novela, diferente das outras, não tem um vilão definido. A mãe, Eva, é louca e com disturbios psicologicos gravissimos (para não adjetiva-la mais) mas não é vilã.

O segundo motivo é pela história de duas irmãs super amigas que amam o mesmo cara. Nenhuma delas é má ou de carater duvidoso e aí é que entra a história do vilão, é dificil torcer por uma ou pela a outra.

Para quem não conhece a história (resumindo a ópera) os três foram criados como irmãos. E aí eles se apaixonam e tem UMA ÚNICA tarde de amor. Ela engravida, a mãe dela fica furiosa e foge com a filha. Ela dá a luz e decide voltar para o Brasil com a criança. Mas, a mãe está preocupada com a carreira de tenista da filha e resolve voltar com a bebe como se fosse sua filha, e não neta. Aí a Ana continua brigando com a mãe foge dela e num acidente de carro com Manu, Ana, e a filhinha Julia, Ana entra em coma por anos. Eva, a vó, renega a neta e Manu decide criar a sobrinha e conta para Rodrigo que ele é pai da criança (ele não sabia de nada). Nesses anos todos, eles criam a meninas juntas, ficam mais amigos, cumplices e se casam são felizes e... Ana acorda do coma.

Criei esse post depois de ver uma cena em que a Manu (Marjorie Estiano) flagra o beijo entre Rodrigo (Rafael Cardoso) e a Ana (Fernanda Vasconcelos). Ela saiu correndo, chorou no colo da avó, e decidiu mudar de cidade, de vida e cortar relações com os dois.

Simples assim, na maior elegancia, sem tapas, gritos, lavagem de roupa suja, nem nada.

E você minha amiga, o que faria? Ou você acha que esse tipo de coisa acontece ou é coisa de novela?

A minha opinião vou deixar aqui nos comentários. Espero sua opinião também!

Processo de amadurecimento...

Dizem as más línguas que as decepções nos ajudam a amadurecer, que as dores da alma nos ajudam a sermos mais fortes e que as expectativas nos ensinam como realmente devemos enxergar a situação como realmente ela é. Mas qual é o custo disso tudo? Qual é o sacrifício que deverá ser feito para chegar até um nível “elevado” de amadurecimento da sua “visão de mundo”, quais crenças e valores são colocados a prova depois de passar por uma tormenta.

Eu sei..eu sei..que precisamos passar por momentos difíceis para que possamos nos tornar mais humildes e blábláblá..isso todo mundo está careca de saber...mas a questão é.. Até que ponto isso beneficia nossa maneira de enfrentar o mundo? Até que ponto impacta nas nossas ações, na nossa coragem, na nossa posição perante o mundo? Digo isso, porque por mais que seja nobre passar por turbulências, difícil mesmo são as cicatrizes que ficam em nosso espírito depois. O que essas cicatrizes causam em nosso interior, às vezes deixamos de viver com medo de sofrer depois, pois sabe (ou acha que sabe) como acaba no final. Por causa dessas cicatrizes, deixamos de viver intensamente, levemente, sem medo de algo de ruim possa acontecer. Deixamos, simplesmente, de viver com medo de sofrer...

Então...a meta para 2012 é ter FÉ!!rsrs

Acho que só tendo fé é que manteremos nossa postura perante os “outros”, é com fé que manteremos a coragem de levantar pra mais um dia de trabalho, é com fé que manteremos a nossa dignidade perante as atitudes que possam nos causar cicatrizes durante o nosso trajeto..e é com fé que ainda manteremos um pouco, nem que seja mínimo, de amor em nossos corações...É desejando apenas o suficiente pra ser feliz!!

Feliz 2012!!!

Que tipo de mulher você é?

     Recebi a mensagem do Arnaldo Jabor que fala sobre tipos de mulher e daí surgiu esse primeiro post - o de estréia do blog. É claro que caberia aqui nesse texto mais um monte de descrições e exemplos, mas vamos começar

     Hoje em dia queremos ser linda, magra, com a pele e cabelo impecáveis, boa dona-de-casa, profissional bem sucedida, boa de cama, boa mãe, esposa, populares e por aí vai. Mas, acorda cedo, fica presa no transito dentro do carro ou no ônibus lotado, vai para o trabalho e para o curso, passa no supermercado, chega tarde, tem mil coisas para fazer em casa, mal dá tempo para cuidar das unhas, do cachorro, da roupa, do jantar, sem falar nos filhos e aff, amanhã começa tudo de novo!

     Isso, independente de você estar bem ou mal, de TPM ou deprimida... Mas, mesmo assim você quer ser a mulher-maravilha e abraçar o mundo.

     Um dos motivos que nos levou a criar esse blog foi para perceber como estamos vivendo e como há tantas cobranças em cima de nós e como somos tão simples e complexas, como somos MIL MULHERES EM UMA.

     Você vai ler muito mais sobre isso por aqui, entre outras coisas que envolvem esse complexo universo feminino e aqui poderemos trocar idéias e informações.

     Bem vinda!

     PS: Fica aqui o texto que mencionei no começo desse post.

     Por Arnaldo Jabor: 

     "É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

     Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
    ...
     Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
    Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cu eca no meio da sala, mas e daí?
     Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"


    Um beijo e até mais!